musica

6 de jun. de 2011

Vamos proseia te conto meu sonho e depois nois almoço uma comidinha bem caipira


Esse é meu grande sonho, morar na minha chácara, longe, mas perto (estou a menos de 5 minutos da chácara) desse transito infernal, da poluição e de tudo que uma cidade como Ubá nos proporciona.
Quero acordar com o cantar dos pássaros, pisar na grama molhada do sereno da noite, escutar o vento batendo nas bananeiras, as noites de luar enfim viver feliz e em paz com tudo e com todos.
Andei pensando sério. Tomei radical decisão. Só falta meu marido aceitar. Vou mudar para roça e sair da confusão. Na cidade é só loucura, um corre-corre danado, não tem tempo para nada, um mundo bem agitado, não se relaxa um minuto, fica todo o tempo ligado.
Na roça é diferente, tudo é bem sossegado, carro, só de bois, Trânsito, só no sábado, das moças na pracinha procurando namorado.
Na cidade é puro medo de na praça passear, pedindo a todo o momento para o celular não tocar, porque se atender na rua o moleque vem te roubar.
Na roça pode livremente pelas ruas transitar, depara a todo o momento com passarinhos a cantar, o único perigo do local é num estrume pisar.
Na cidade é só barulho, alto falante, carro e avião, todo mundo falando alto, sem mesmo prestar atenção. É que o homem da cidade está perdendo a audição.
Quando se conversa na roça, cuidado tem que tomar, não fale da vida alheia se alguém de longe avistar, tamanho é o silêncio local de longe pode escutar.
Se tiver precisando de algo sem dinheiro para comprar, na primeira esquina da cidade tem alguém para emprestar, só que multiplica por três na hora de você acertar.
Na roça se faltar algo é só pedir para o primeiro, pode até gritar da janela o bom vizinho vem ligeiro, com um sorriso pergunta: O que precisa companheiro?
Na cidade bebe whisky, paga caro pra danar, no outro dia é ressaca, que mal se pode pensar. A bebida é ruim e falsa, do Paraguai foi importar.
Na roça é pinga da boa, feita com cana de verdade, ninguém fica de ressaca, pode beber à vontade, mas lá ninguém bebe além de sua capacidade.
Na cidade se come pão, toma leite desnatado, café com adoçante, iogurte e suco gelado, O mel comprado ontem hoje fica açucarado.
Na roça tem leite da vaca, também o quentinho café, moído e torrado no quintal, porque foi colhido no pé. O pó não é empacotado só mói o tanto que quer.
Na cidade o doente quando começa esmorecer marca consulta no posto com o Doutor para lhe ver. A espera é tão demorada que morre antes de atender.
Na roça o doente que está sentido mal resolve o problema no seu próprio quintal, usa o chazinho caseiro, nunca vai ao hospital.
Na cidade se desloca de carro, ou ônibus lotado, saem todos de uma vez, fica tudo congestionado. Se o motorista faz bobagem, acaba sendo multado.
A rua de terra da roça é tranqüila sem movimento, só passa o caminhão de leite Fazendo o recolhimento, nele todos pegam carona, para fazer um deslocamento.
As frutas da cidade de grandes empresas provêm. São lindas e belas peças, como pintadas por alguém. O veneno que mata a lagarta, para o homem não faz bem.
Na roça pega fruta no pé, em um bem cuidado pomar, no canteiro só esterco, água da fonte para regar. Pode colher e comer, não precisa nem lavar.
Na cidade tem trabalho, hora para sair e entrar. Patrão muito exigente, não pode nem descansar. No fim do mês, estressado, uma mixaria para ganhar.
Na roça não tem patrão, trabalha com muito prazer, se a safra for muito boa, separa um pouco pra vender. Com o dinheiro arrecadado põe no banco para render.
Na cidade é água encanada, paga o que o relógio medir. Um gosto forte de cloro qualquer um pode sentir. Segundo diz os entendidos, é para a cárie prevenir.
Na roça é água pura, vem direto da nascente. Fica guardada na tina, por isso não fica quente. Não se paga um centavo para matar a sede da gente.
Na cidade é apartamento ou casa toda murada, cachorro, segurança, alarme, e cerca eletrificada. Com todo este cuidado, ainda pode ser roubada.
Apenas uma cerquinha, só para enfeitar o quintal, não precisa segurança. Na roça ninguém faz mal. Quando sai encosta a porta, só para não entrar animal.
A distração da meninada, na cidade é computador, ficam horas entretidos, na frente do monitor, lutando e dando tiro, como fosse um matador.
O banho de cachoeira, no Alazão a galopar, boneca de espiga de milho a meninada vai brincar. Depois da escola rural, e da obrigação terminar.
Na cidade já é comum, receber uma ligação de um telemarketing oferecendo mais um cartão. Escuto a frase já decorada e desligo dizendo não. Às vezes ligam pedindo para uma criança adotar, nunca se vê o menino, só pede para financiar roupa, comida e estudo até o guri se formar.
No telefone também acontece um malandro ligar, dizendo - Seu menino está comigo, quero o resgate correndo. Só que a única filha do casal, no hospital está nascendo
É por estas e outras mais, da cidade vou me mudar, vou morar numa roça mais longe que encontrar.



Vou vender tudo que tenho para outra vida iniciar.COADO NO SACO DE PANO, MAS O CAFÉ, VCS ESTÃO VENDO, NÃO É PURO, MAS AQUI TEM PARA SE COMPRAR EM GRÃOS,LOGO POSTO UM CAFÉ REALMENTE CAIPIRA!!!






MEU FILTRO DE BARRO AÍ! SEM CAPINHAS, BEM NATURAL! AMO ÁGUA DESSE FILTRO É INCOMPARÁVEL! E NA MINHA CASA, TIVE AQUELE FILTRO QUE A MAIORIA TEM, COM GALÃO,MAS O FILTRO DE BARRO É INCOMPARÁVEL E QUE ÁGUINHA BOA! FRESCA!



MEU MARIDO COMPROU PÃO DE ERVA-DOCÊ, CHEGOU QUENTINHO! HUMMMMM!










AGORA, O MEU ALMOÇO CAIPIRA, ESTA TORTA DE FRANGO QUE FIZ, FICOU MARAVILHOSA! (depois passo a receitinha para vcs!)








ROCAMBOLE DE CARNE



FEIJÃOZINHO E ARROZ FEITO NA PANELA DE FERRO!EH, COISA BOA DEMAIS!!






GENTE, SÓ COLOQUEI ESTA IMAGEM, PARA MOSTRAR, QUE TAMBÉM O QUIABO E A COUVE NÃO PODERIA FALTAR! heheheheh

Um comentário:

  1. Lindo o seu blog, e felicidades na sua nova morada.
    Beijos de fadas
    Lua (Naturezadeluanegra)

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